Investigando a Velha Casa
Planejava começar a buscar pistas na própria casa da mulher e depois seguir pela cidade, talvez conversar com alguns moradores, saber se tinham visto o menino.

Estava apresentável.
Andou um bom pedaço até o metrô, marcara com a cliente na portaria do prédio dela. Ficava próximo ao centro da cidade e de metrô seria mais rápido e barato do que um taxi.
Margareth Lins era o nome da mulher. Muito simpática, mas não conseguindo esconder seu nervosismo, ela o cumprimentou e o levou até o apartamento e mostrou o quarto do menino.
Romualdo olhou minuciosamente o quarto em busca de alguma pista, mas não achou nada importante. Na saída fez algumas perguntas para Margareth e se despediu. Ela implorou que trouxesse seu menino de volta, a polícia não tinha nenhuma pista e um detetive era sua última esperança.
- Trarei seu filho de volta, isso é uma promessa.
Sabendo agora os horários de entrada e saída de Pedrinho na escola era por lá que iria começar as investigações. Esperaria as crianças na hora da saída para fazer algumas perguntas. Teria que se apresentar a diretora primeiro. Entre todas as crianças que entrevistou uma lhe deu uma informação relevante.
Júpiter Belle (nome curioso) afirmou ter visto um homem maltrapilho, com cara de poucos amigos rondando a escola por uns dias. E que este homem tentou se aproximar dele, mas Júpiter saíra correndo com medo.
Agora era perguntar se alguém conhecia um homem com essas características. As áreas próximas a escola seriam o segundo passo.
Um rapaz que costuma correr todas as manhãs por ali também lhe deu algumas informações sobre o estranho homem.
Romualdo lhe deu seu cartão, caso ele lembrasse de mais alguma coisa.
Romualdo lhe deu seu cartão, caso ele lembrasse de mais alguma coisa.
O rapaz tinha lhe dito que conhecia uma moça cujo filho também tinha desaparecido. E lhe deu o endereço, era bem perto dali. Romualdo foi imediatamente para lá.
A moça contou que um homem com roupas
rasgadas e sujas esteve rondando sua casa dias antes de seu filho
desaparecer. Ela chegou a dar-lhe um prato de comida uma vez. Ela já
havia contado tudo isso para a polícia.
A descrição batia com a que Júpiter Belle e o rapaz haviam dado sobre o homem.
Podia
não ser ele o responsável pelo sumiço das crianças, mas já era uma
pista, aliás, a única. E o caso estava se encaminhando e já eram duas as
crianças sumidas e agora ele tinha mais uma cliente, Ariana, a mãe do
segundo menino desaparecido acabara de lhe contratar.
Romualdo
soubera por Júpiter que o homem nunca mais apareceu próximo a escola.
Nem mesmo Ariana o tinha visto mais desde que seu filho sumira. Então
continuar investigando por essas redondezas não iria adiantar.
Teria que procurar um pouco mais afastado do centro de Bridgeport.
Passou
o dia todo procurando pistas e já era tarde da noite quando longe da
cidade encontrou um caderno de escola caído próximo a estrada que levava
para fora da cidade. Estava sujo e rasgado pela chuva. Andou mais um
bocado e avistou umas luzes por detrás de umas árvores. Parecia uma
casa, estava afastada da estrada.
Apesar de não estar muito a vontade com o local, resolveu investigar.
A casa ficava quase encravada numa encosta e era cheia de mato dos lados e atrás. Muito lixo e quinquilharias no terreno. Bateu na porta, mas ninguém atendeu.
Apesar de não estar muito a vontade com o local, resolveu investigar.
A casa ficava quase encravada numa encosta e era cheia de mato dos lados e atrás. Muito lixo e quinquilharias no terreno. Bateu na porta, mas ninguém atendeu.
Resolveu olhar pelas janela. Viu um quarto pequeno, nem era um quarto, só metade de uma parede o separava da sala.
Olhando melhor viu um alçapão num pequeno cômodo atrás da sala.
Isso era muito suspeito, tinha que entrar na casa.
Se conseguisse abrir a janela.
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